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Studio 1 Work/Results

Studio to be held at room G.2.2.

Teachers Team

Maria Rita Pais; Isabel Barbas; João Sequeira; Marcelo Dantas
(Pedro Quaresma; Maria João Fonseca)

Students

Rui Neto; Tiago Lopes; Teresa Conceição; Raquel Martins; André Melim; Pedro Lopes; Marta Sá; Diogo Malanho; Ivanilson Furtado; Patrick Cardoso; Daniel Lança; Carina Teixeira; Tatiana van der Keller; Daniel Saes; Miguel Antunes; Pedro Santos; Diana Martinho.

Working

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 The team

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Outcomes

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RESISTÊNCIAS (manifesto)

Atlas de resistências: possibilidades de subversão de um território de alienaçao espacio-temporal

A velocidade rápida do movimento pendular entre dois momentos urbanos estabilizados (Lisboa e Odivelas) materializado num complexo nó viário, aliena, atravessando, todo o sistema sensível da Ribeira de Odivelas.

Neste espaço-transição, que ao contrário do espectável terrain vague pode permitir projectar formas de resistência, identificámos algumas problemáticas, entre as quais, (1) a baixa qualidade e valor legal de habitação nas AUGI (Áreas Urbanas de Génese Ilegal) ou a inconcistência morfológica nos limites edificados; (2) a degradação do ecossistema sensível da linha de água, galerias ripícolas e leitos de cheia da Ribeira de Odivelas; (3) a poluição (atmosférica, visual e sonora) causada pela sobreposição de vias e infra-estruturas ou (4) pela própria alienação espacio-temporal na vivência do lugar.

A nossa proposta aborda possíveis respostas na interacção de escalas: (1) da escala espacial da macro de viadutos e auto-estradas (relação de distância) à rede de percursos pedonais e cicláveis (relação de proximidade) e (2) da escala temporal da veloz experiência a partir da vivência do carro e do metro à lenta vivência local do quotidiano.

Na instalação “Atlas de resistências: possibilidades para a subversão de um território de alienação espacio-temporal”, tal como o próprio título enuncia, não apresentamos respostas mas alicerces para um processo evolutivo de recuperação do sistema natural/social; ideias de futuro. Partindo da ideia de criação de cidade com base no movimento Slow[1]e nas linguagens comuns das práticas espaciais do quotidiano apontamos soluções estruturadas, a partir de cinco frentes de resistência:

– resistência à soberania alimentar

– resistência à poluição

– resistência pelo “direito à habitação”

– resistência à aceleração

– resistência à inércia cultural

Através de sistemas de computação simulou-se a subida média das águas, permitindo ver a ocorrência de cheias na área de intervenção como um elemento gerador do projecto. Do mesmo modo os usos das hortas e a proteção da ribeira permitiram-nos simular uma estrutura organizada a partir de uma rede de percursos, habitação e hortas com os seus anexos. A sua materialização é representada por uma instalação criada a partir de meios analógicos e digitais, cujo objectivo é o de activar a percepção do espaço como um lugar.

[1]Movimento Slow “preconiza que vivamos no ritmo adequado para o bem-estar e desenvolvimento pessoal, social, comunitário e ambiental.”